Cumaru
- Nome Científico:
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd.
- Família:
Leguminosae Papilionoideae
- Outros Nomes:
Baru, camaru, camaru-ferro, cambaru, cambaru-ferro, champanhe, cumaru-amarelo, cumaru-da-folha-grande, cumaru-escuro, cumaru-ferro, cumaru-rosa, cumaru-roxo, cumaru-verdadeiro, cumbari, cumbaru-ferro, ipê-cumaru, muirapagé, sarrapia. Nomes internacionais: charapilla (Peru), cumaru , ebo (Costa Rica; Honduras; Panamá), faux gaiax (Guiana Francesa), gaiac de cayenne, koemaroe (Suriname), sarrapia (Colômbia; Venezuela), tonka (Guiana).
- Maior ocorrência:
Brasil: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia. Outros países: América Central, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname, Venezuela.
- Características Gerais:
Madeira pesada, cerne marrom-amarelado, distinto do alburno marrom-muito-pálido. Anéis de crescimento distintos, grã revessa, textura média a fina, brilho ausente e cheiro imperceptível.
- Durabilidade:
Resistente a fungos, insetos e brocas marinhas. Quando utilizado como dormentes em solos bem drenados, sua durabilidade é superior a 10 anos.
- Preservação:
O cerne não é tratável com creosoto e nem com CCA-A, mesmo em tratamentos sob pressão.
- Trabalhabilidade:
Difícil de ser trabalhada, mas recebe excelente acabamento no torneamento. Acabamento ruim nos trabalhos de plaina e lixa, é difícil de ser perfurada. Devido à natureza oleosa, a madeira apresenta dificuldade em ser colada. Aceita polimento, pintura, verniz e lustre.
- Secagem:
Secagem ao ar livre relativamente lenta. Secagem em estufa rápida, apresentando tendência a torcimento médio.
- Aplicações:
Por ser muito pesada e de propriedades físico-mecânicas altas a médias, pode ser usada em construção civil, como vigas, caibros, ripas, marcos de portas, tacos e tábuas para assoalhos, lambris, forro, estacas, esteios, postes, cruzetas, dormentes, carrocerias, vagões, cabos de ferramentas, construção naval, móveis e outros.
- Fonte:
IPT (1989); IBAMA (2002).